Em contrapartida, a China comprometeu-se a retomar a compra de soja norte-americana. Uma das medidas mais relevantes foi a suspensão, por um ano, da regra americana que previa alargar a "lista de entidades" restritas a qualquer empresa com mais de 50% de participação em companhias já sancionadas, o que, segundo a WireScreen, poderia afetar mais de 20 mil empresas chinesas. Em resposta, Pequim suspendeu por igual período a exigência de licenças de exportação para terras raras, materiais essenciais para indústrias como a automóvel e de semicondutores.

Numa decisão com impacto direto na Europa, a China indicou que esta suspensão se aplicaria também à União Europeia, que enfrentava dificuldades com o sistema de licenciamento chinês.

O comissário europeu do Comércio, Maros Sefcovic, confirmou o acordo, sublinhando o compromisso de ambas as partes em "continuar o diálogo para melhorar a implementação das políticas de controlo das exportações".

Apesar do alívio, os exportadores chineses, citados nos artigos, mostram-se céticos quanto à durabilidade da trégua.