e a Schneider Electric estão a implementar mudanças estratégicas nas suas cadeias de abastecimento e modelos de aquisição para contornar os custos crescentes impostos por tarifas de importação.
Estas adaptações demonstram como as tensões comerciais estão a forçar as empresas a adotar modelos operacionais mais flexíveis e resilientes.
A Mattel, fabricante de brinquedos, está a transitar para um modelo "just-in-time", assumindo diretamente a responsabilidade pela importação e armazenamento de produtos.
Esta mudança surge em resposta à decisão dos retalhistas de fazerem encomendas menores e mais frequentes para evitar as tarifas.
Segundo o CFO da empresa, Paul Ruh, este ajuste, embora neutro para a Mattel devido à sua escala, pressionou as margens brutas no terceiro trimestre.
A McCormick & Co., gigante de condimentos, reviu em alta o impacto previsto das tarifas para 140 milhões de dólares em 2025 e está a acelerar medidas como a procura de fontes de aprovisionamento alternativas e o aumento da produtividade para mitigar os custos. Por sua vez, a Schneider Electric respondeu às tarifas da administração Trump reforçando a sua cadeia de fornecimento e anunciando um plano de investimento de mais de 700 milhões de dólares nos EUA até 2027. Estas estratégias, que incluem também ajustamentos de preços, mostram como a função de 'procurement' e a gestão da 'supply chain' se tornaram determinantes para preservar a rentabilidade num ambiente de crescente incerteza geopolítica e tarifária.











