Os Estados Unidos, que representam 4,9% das vendas ao exterior, têm sido uma fonte de preocupação devido ao aumento das tarifas implementado pela administração Trump.
Esta pressão externa soma-se a um ambiente já desafiador, marcado por uma "camisa-de-forças" regulatória na Europa.
José Couto, presidente da AFIA, critica o facto de a Europa impor regras rigorosas às suas empresas, enquanto permite a entrada de veículos de concorrentes, como a China, que "não respeitam algumas regras, desde logo, as que têm a ver com os direitos dos trabalhadores, e são financiados, subsidiados ou subvencionados pelo Estado". O responsável defende que a Europa precisa de "agir rapidamente" para recuperar a competitividade, diminuindo a regulamentação e revendo os pressupostos da descarbonização para não limitar a indústria em comparação com os seus concorrentes globais. A situação exige uma resposta estratégica para que a indústria, um dos pilares da economia portuguesa, possa adaptar-se e prosperar num cenário de transição global.













