Setores específicos sentiram o impacto de forma acentuada.

A indústria vinícola portuguesa, por exemplo, encara as tarifas como um “desafio a longo prazo” no seu principal mercado de exportação.

António Maria Soares Franco, da José Maria da Fonseca, admite que “as tarifas vão certamente pôr uma dificuldade acrescida”.

A indústria automóvel não foi poupada, com a Tesla a sofrer um “duro golpe” devido a estas medidas, que se somaram a outras pressões no mercado.

O receio de uma bolha na indústria da Inteligência Artificial, conjugado com a imprevisibilidade da política comercial, levou a quedas nas bolsas de valores, com os investidores a mostrarem-se cada vez mais cautelosos. Analistas da AllianzGI observam que, apesar de as economias terem conseguido, até ao momento, “absorver os impactos negativos”, a incerteza persiste, sobretudo porque a política comercial de Trump continua a ser um tema central nos mercados financeiros, como evidenciado pela atenção dada à análise da sua legalidade pelo Supremo Tribunal dos EUA.