Segundo um estudo da LLYC Europa, esta política poderá provocar o "encarecimento das matérias-primas, a pressão sobre os preços dos medicamentos e a fragilização das cadeias de fornecimento internacionais".

Para Portugal, um país com uma forte orientação exportadora no setor — tendo exportado 1.390 milhões de dólares para os EUA em 2023 —, o impacto poderá ser significativo, especialmente nas áreas de biotecnologia. No entanto, o estudo também identifica "janelas de oportunidade" para a Europa, como a possibilidade de uma reindustrialização do setor, o reforço da autonomia estratégica na produção de medicamentos e a atração de mais projetos de Investigação & Desenvolvimento (I&D) e ensaios clínicos. Carlos Parry, líder de Healthcare da LLYC Europa, defende que, para que a inovação continue, são necessários "quadros legislativos que ofereçam incentivos reais", garantindo que o setor continue a gerar investimento e crescimento.

A resposta europeia a este desafio passará por uma atuação unificada para manter a competitividade global.