Estas pressões externas limitam o crescimento das exportações e exigem uma maior diversificação de mercados por parte das empresas nacionais.
O setor da pedra, forte em Porto de Mós, enfrenta um duplo desafio.
Segundo Miguel Goulão, presidente da Assimagra, os EUA passaram a aplicar uma “tarifa única e transversal a todos os setores de atividade europeus de 15%”.
Este custo, somado à desvalorização do dólar face ao euro, resulta num encarecimento de “cerca de 40%” no preço final para o cliente americano.
Embora o impacto imediato seja mitigado por obras já em curso, o setor teme uma “perda de competitividade” a partir de 2026, com produtos alternativos como os cerâmicos a ganharem terreno. Por outro lado, o setor têxtil enfrenta um impacto indireto.
O ministro da Economia, Castro Almeida, manifestou preocupação com a concorrência da China, que, perante o aumento das tarifas norte-americanas, está a “invadir o mercado europeu com produtos mais baratos”, pondo em causa a competitividade das empresas portuguesas.
Face a esta conjuntura, tanto o Governo como associações empresariais, como a AEP, defendem que a solução passa pela diversificação de mercados.
O Governo já aumentou os recursos dos fundos europeus para a internacionalização e planeia reformular os seguros de crédito à exportação para apoiar esta estratégia.













