O Primeiro-Ministro, Luís Montenegro, manifestou a esperança de que o acordo seja finalmente assinado a 20 de dezembro, destacando os seus benefícios para vários setores de atividade europeus. O acordo, alcançado após 25 anos de negociações e assinado em dezembro de 2024, aguarda ainda validação final.
A sua concretização é particularmente aguardada por setores exportadores portugueses, como o do vinho, que veem no mercado brasileiro um enorme potencial de crescimento.
António Maria Soares Franco, Co-CEO da José Maria da Fonseca, expressou otimismo, afirmando que a oportunidade aberta pelo Mercosul poderá “compensar, e mais do que compensar, as dificuldades que podemos sentir com as tarifas nos Estados Unidos”.
Para a indústria vitivinícola, o Brasil já é um mercado “super importante”, e a redução de barreiras comerciais permitiria reforçar a posição dos vinhos portugueses. A implementação do acordo funcionaria como um contrapeso às políticas protecionistas de outras geografias, diversificando os mercados de exportação e fortalecendo as relações comerciais com um bloco económico de grande dimensão.
A expectativa do governo português é que este acordo impulsione as exportações e contribua para a resiliência da economia nacional face à instabilidade do comércio internacional.













