A medida, com a duração de um ano, representa uma trégua numa disputa que afetava diretamente o transporte marítimo entre as duas maiores economias do mundo.
O acordo prevê a suspensão das “taxas portuárias especiais” que a China começou a aplicar a 14 de outubro sobre navios de propriedade, operação ou bandeira americana.
Esta medida chinesa foi uma retaliação a uma ação semelhante dos EUA, anunciada em abril, contra navios chineses. As taxas aplicadas eram de 50 dólares por tonelada líquida aos navios chineses que entravam em portos americanos e de 56 dólares aos navios dos EUA que chegavam a portos chineses.
A suspensão destas tarifas, que entrará em vigor na segunda-feira, faz parte de um acordo mais amplo alcançado no encontro entre os presidentes Donald Trump e Xi Jinping.
Em troca, os Estados Unidos irão suspender investigações contra os setores marítimo, logístico e de estaleiros do gigante asiático. Esta trégua no setor marítimo acompanha outras medidas de desescalada, como o levantamento das restrições chinesas à exportação de certos metais raros para os EUA. A decisão de suspender as taxas portuárias é um passo concreto para reduzir os custos e as fricções no comércio bilateral, embora a sua duração limitada a um ano sugira que as tensões de fundo entre as duas potências económicas permanecem.












