O impacto destas tarifas é multifacetado.

Para a indústria química europeia, têm sido um "travão ao desenvolvimento", com as tarifas sobre as exportações de automóveis alemães a prejudicarem especificamente o subsetor de tintas e vernizes. Retalhistas globais como a Walmart enfrentaram "custos extra decorrentes das tarifas de Trump sobre produtos estrangeiros", absorvendo alguns custos mas admitindo que "os clientes vão suportar alguns aumentos de preços".

O CEO do Grupo Luís Simões também reconheceu o impacto destas tarifas nos negócios.

A situação tem sido uma fonte de grande incerteza, como observado numa análise da autoridade de supervisão de seguros e fundos de pensões, que mencionou a "incerteza associada às tarifas comerciais entre a União Europeia (UE) e os EUA". No entanto, há sinais de desescalada.

O Ministro das Finanças português, Joaquim Miranda Sarmento, afirmou que "a incerteza das tarifas já passou" após um acordo entre Washington e Bruxelas, embora o tenha descrito como "não foi um bom acordo".

Este tema abrangente sublinha como a política tarifária dos EUA forçou as empresas europeias a navegar num ambiente comercial complexo e dispendioso, influenciando tudo, desde a produção industrial aos preços no retalho, e tornou-se um tópico central no discurso económico e político europeu.