O anúncio foi feito após uma reunião em Washington entre o Representante Comercial dos EUA, Jamieson Greer, e o ministro da Economia suíço, Guy Parmelin.
O governo suíço agradeceu ao Presidente Donald Trump pelo seu “envolvimento construtivo”.
Esta medida insere-se num contexto de riscos geopolíticos mais vastos, que continuam a ser uma das principais preocupações para setores como os seguros e os fundos de pensões. Relatórios da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF) indicam que, apesar da diminuição da incerteza associada às tarifas comerciais entre a UE e os EUA, “o impacto do nível de 15% acordado ainda não se encontra totalmente avaliado”, sendo este considerado “historicamente elevado”. O acordo com a Suíça surge após “intensas discussões” e é acompanhado de uma “declaração de intenções” para que empresas suíças invistam 200 mil milhões de dólares nos EUA até ao final de 2028.
Esta dinâmica evidencia um padrão na política comercial da administração Trump: usar as tarifas como alavanca para incentivar o investimento direto estrangeiro nos Estados Unidos. Embora o acordo com a Suíça ofereça clareza para essa relação bilateral, as implicações mais vastas para a UE permanecem uma fonte de preocupação para as empresas europeias, moldando as suas decisões de investimento e gestão de risco.














