Estas medidas protecionistas estão a impactar não só os fabricantes de automóveis, mas também as indústrias adjacentes.
Os artigos descrevem a situação da indústria automóvel germânica como estando a “resvalar”.
Entre as várias causas apontadas para esta crise — como a concorrência chinesa e os custos energéticos — as “tarifas de Trump sobre as exportações” são identificadas como um fator crucial.
O impacto destas medidas comerciais não se limita aos construtores de veículos.
Um dos textos especifica que “as tarifas dos estados Unidos aplicadas sobre as exportações de automóveis alemães estão a prejudicar o subsetor de tintas e vernizes”, demonstrando os efeitos em cascata ao longo da cadeia de valor. Esta pressão sobre a indústria automóvel, um dos maiores clientes do setor químico, contribui para um cenário de estagnação na indústria química europeia. Um relatório da Crédito Y Caución, citado num dos artigos, detalha que o crescimento do setor químico na Europa será quase nulo em 2025 e 2026, em parte devido à debilidade dos seus clientes, como o setor automóvel alemão, que sofre com as políticas tarifárias norte-americanas. A situação evidencia a vulnerabilidade da economia alemã, fortemente orientada para a exportação, a políticas comerciais protecionistas e a forma como as tarifas num setor podem ter repercussões negativas noutros.













