Wolfgang Grosse Entrup, diretor da VCI, mencionou sinais de uma “depressão outonal”, com “fábricas a fechar, investimentos a ser deslocalizados e carteiras de pedidos vazias”.
Entre as causas listadas para esta crise, as “tarifas de importação dos EUA” são explicitamente mencionadas.
A situação é tão grave que a produção no terceiro trimestre caiu 1,5% em relação ao ano anterior, atingindo o nível de 1995, com a taxa de utilização da capacidade a fixar-se em apenas 70%. A VCI prevê uma queda total da faturação do setor de cerca de 1% para 221 mil milhões de euros em 2025.
O impacto das tarifas americanas é duplo: afeta diretamente as exportações de produtos químicos e, indiretamente, prejudica a indústria ao atingir os seus principais clientes, como o setor automóvel. Um dos artigos nota que as tarifas sobre os automóveis alemães estão a prejudicar o “subsetor de tintas e vernizes”, um segmento importante da indústria química.
A federação apela a uma “libertação industrial”, mostrando a perda de “confiança” no governo para resolver os problemas estruturais.














