Esta medida é vista como uma peça central na competição estratégica com os Estados Unidos e foi um fator chave para a recente trégua comercial entre as duas potências. A decisão da China de restringir as exportações de terras raras é um exemplo da “megaforça da fragmentação geopolítica em ação na competição estratégica em curso entre os EUA e a China”, como descreve um relatório da BlackRock. Estes materiais são “essenciais para uma grande variedade de produtos”, e a dependência ocidental da China para o seu fornecimento constitui uma vulnerabilidade significativa. A imposição destes controlos de exportação não foi um ato isolado; ocorreu no contexto de uma escalada de tensões comerciais. A BlackRock nota que “a recente trégua comercial ocorreu em parte porque a China impôs controlos rigorosos de exportação sobre as terras raras”.
Após uma “forte resposta dos EUA”, foi alcançado um acordo temporário de um ano.
A questão da dependência é tão premente que os gestores de fundos já debatem “em que prazo os EUA poderiam libertar-se da sua dependência da China em relação às terras raras”. A urgência da situação é também reconhecida por fabricantes como a General Motors, que, ao reconfigurar a sua cadeia de abastecimento para fora da China, tem em conta os receios sobre a potencial escassez de matérias-primas, incluindo as terras raras, onde a China tem uma “posição dominante”.













