Esta instabilidade tem repercussões em vários setores económicos e influencia outras negociações comerciais globais.
O "aumento unilateralmente as tarifas aduaneiras" por parte dos EUA funcionou como um "catalisador político" para o avanço de outros acordos, como o da UE-Mercosul, à medida que a Europa procurava mercados alternativos.
Subsequentemente, foi alcançado um entendimento entre Bruxelas e Washington, levando o ministro das Finanças português, Joaquim Miranda Sarmento, a declarar que "o pior impacto das tarifas dos EUA já passou".
No entanto, a perceção de risco persiste. Um inquérito da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF) nota uma "diminuição da incerteza associada às tarifas comerciais", mas ressalva que "o nível de 15% acordado seja historicamente elevado". Esta visão é partilhada no meio empresarial, onde as tarifas comerciais norte-americanas continuam a "pesar nas opiniões", conforme aponta um barómetro de conjuntura.
A situação reflete uma relação complexa em que, apesar da existência de acordos formais para diminuir as tensões, as políticas protecionistas subjacentes continuam a gerar preocupação e incerteza em diversas indústrias europeias, afetando o planeamento a longo prazo e a avaliação de risco.














