A imposição unilateral de tarifas aduaneiras por parte dos EUA foi descrita como o catalisador de um clima de "guerra comercial", obrigando a UE a procurar novos mercados alternativos e a reforçar parcerias estratégicas, como o acordo com o Mercosul.
A incerteza em torno das políticas comerciais tornou-se uma preocupação central para diversos setores, desde a indústria química à automóvel, influenciando decisões de investimento e as perspetivas de crescimento.
Analistas e líderes empresariais, como José Luís Simões, CEO do Grupo Luís Simões, reconhecem que, embora o impacto direto no seu negócio possa ser "imaterial", estas políticas geram um "grau de incerteza" que afeta a confiança e a esperança das pessoas.
A situação levou a que os riscos geopolíticos e as tarifas comerciais norte-americanas se mantivessem como uma das principais preocupações para o setor segurador e para os fundos de pensões, mesmo após a negociação de um entendimento entre Bruxelas e Washington. A imprevisibilidade das relações comerciais continua a ser um fator de risco sistémico, com potencial para afetar a estabilidade financeira e a competitividade da economia europeia a longo prazo, exigindo uma monitorização constante por parte das instituições e dos agentes económicos.














