Na sequência das buscas, o Ministério Público constituiu quatro arguidos: duas pessoas singulares, identificadas como Humberto Pedrosa e o seu filho David Pedrosa, e duas empresas.

Humberto Pedrosa reagiu afirmando estar "completamente tranquilo" e que "quem não deve, nada teme".

O Governo, através do ministro Miguel Pinto Luz — que era secretário de Estado na altura da privatização —, encarou as diligências "com normalidade", garantindo total colaboração com a justiça. As buscas ocorrem num momento crucial, dias antes do fim do prazo para a entrega de manifestações de interesse na nova privatização parcial da TAP, com a Air France-KLM a ter já formalizado a sua candidatura.