A medida reflete a crescente pressão sobre as empresas chinesas para localizarem a produção e garantirem a sua competitividade no mercado europeu.
A União Europeia impôs tarifas significativas aos veículos elétricos produzidos na China, com a XPeng a estar sujeita a uma taxa de 20,7% sobre os 10% já existentes, totalizando uma barreira comercial considerável.
Para mitigar este impacto, a empresa vê a produção local como uma solução estratégica. Embora já tenha iniciado a produção na Áustria através de uma parceria com a Magna, o vice-presidente da marca, Brian Gu, classificou esta colaboração como apenas “o nosso primeiro passo na produção na Europa”. Gu sublinhou que “operações localizadas são essenciais para a construção da marca” e que nenhum construtor global alcançou o sucesso apenas através de exportações.
Esta estratégia não só permite evitar as tarifas, mas também fugir à intensa guerra de preços no mercado interno chinês.
A ambição da XPeng insere-se num movimento mais amplo de expansão internacional, que inclui a inauguração de uma fábrica na Indonésia e a exportação para o Médio Oriente, Norte de África e, futuramente, América do Sul. A produção local na Europa é, portanto, um passo decisivo para a XPeng se afirmar como uma marca global e competir em pé de igualdade no mercado automóvel mais regulado do mundo.













