A medida visa contornar as taxas aduaneiras e reforçar a presença no competitivo mercado europeu, como é o caso da XPeng.
A fabricante chinesa de veículos elétricos XPeng está sujeita a uma tarifa de 20,7% sobre os 10% já existentes para os seus modelos importados da China.
Para evitar esta barreira comercial, a empresa planeia estabelecer uma presença industrial própria na Europa.
Embora já tenha iniciado a produção em agosto na Áustria, através de uma parceria com a Magna, o vice-presidente da marca, Brian Gu, deixou claro que esta colaboração é apenas “o primeiro passo” e que a empresa precisa de “planos maiores”. A estratégia de longo prazo, segundo Gu, passa por operações localizadas, pois “nenhum construtor que aspire à liderança global terá obtido sucesso apenas através das exportações”.
Além de evitar as tarifas, a produção local permitiria à XPeng fugir à “guerra de preços implacável” no mercado chinês e adaptar-se melhor às exigências do consumidor europeu. Esta decisão reflete uma tendência mais ampla de construtores chineses que procuram consolidar a sua expansão global através de investimento direto em mercados-chave, transformando as políticas tarifárias europeias num catalisador para a reconfiguração das suas cadeias de produção.













