Esta movimentação visa não só evitar barreiras comerciais, mas também adaptar-se aos padrões de qualidade e às exigências do consumidor europeu.
A ofensiva das marcas chinesas no mercado europeu levou a uma estratégia clara para contornar as “pesadas tarifas de importação” que podem atingir até 45,3%. A GAC, um dos maiores fabricantes da China, oficializou uma parceria com a Magna para produzir os seus modelos na fábrica de Graz, na Áustria, a mesma unidade que produz para marcas como BMW e Mercedes-Benz. Wei Haigang, presidente da GAC International, afirmou que “a Europa é estratégica para a GAC.
Com a Magna, podemos oferecer veículos locais, de alta qualidade, com tecnologia inteligente e foco em sustentabilidade”.
Esta abordagem permite à GAC não só evitar os encargos aduaneiros, mas também adaptar os seus veículos às normas e preferências do mercado europeu.
A XPeng, outra proeminente marca chinesa, segue uma estratégia semelhante, tendo já iniciado a produção na Áustria através da Magna.
A empresa enfrenta uma tarifa específica de 20,7% sobre os 10% já existentes, o que torna a produção local essencial para a sua competitividade.
Brian Gu, vice-presidente da XPeng, deixou claro que a colaboração com a Magna é “apenas o primeiro passo”, indicando que a marca tem planos para uma presença industrial própria no continente.
Esta movimentação é também uma forma de escapar à intensa guerra de preços no mercado chinês, procurando um crescimento mais sustentado nos mercados externos.














