A manutenção destas taxas penaliza a competitividade do setor transformador, que enfrenta custos de matéria-prima mais elevados e apela a uma resposta firme por parte dos governos europeus.
As tarifas sobre o aço e o alumínio não foram abrangidas pela taxa geral de 15% do novo acordo, mantendo-se como um ponto crítico de atrito nas relações comerciais transatlânticas.
A indústria transformadora, que depende destas matérias-primas, é a mais afetada.
Em Portugal, a AIMMAP alertou para o risco real para as exportações nacionais, destacando a desproporção do setor: a indústria transformadora do aço representa um volume de negócios de 4 biliões de euros, enquanto a siderurgia (produção de aço) vale apenas 200 mil milhões.
Rafael Campos Pereira, da AIMMAP, defendeu que o Governo português deve "deixar-se de hesitações e tomar uma posição".
Paulo Sousa, CEO da Colep Packaging, recordou a experiência norte-americana, onde "a indústria do aço dos Estados Unidos está destruída", alertando para que a Europa não repita os mesmos erros ao criar "barreiras à entrada" em vez de aumentar a competitividade.
Maroš Šefčovič, comissário europeu, reconheceu que esta é uma "área prioritária para a UE", mencionando a adoção de regulamentos para proteger o mercado europeu, mas a solução para as tarifas de exportação continua dependente de negociações complexas com Washington.














