O relatório identifica a exposição dos bancos europeus a setores sensíveis às tarifas, como a indústria transformadora, como uma das três principais fontes de vulnerabilidade. A valorização do euro face ao dólar e o aumento das exportações chinesas ampliam o impacto negativo das tarifas sobre os exportadores europeus.

A DBRS partilha desta visão, afirmando numa análise que "o protecionismo comercial proveniente dos EUA pode evoluir e, por fim, estabilizar-se em taxas tarifárias médias mais altas".

A agência de notação mantém uma perspetiva neutra para as dívidas soberanas, mas aponta para "riscos elevados de recessão" em 2026, em parte devido às tensões comerciais e geopolíticas.

Ambas as instituições consideram que um agravamento das guerras comerciais poderia levar a um aumento do crédito malparado nos bancos e a uma reavaliação do risco soberano, com potenciais repercussões em toda a economia da zona euro.