A braços com baixos níveis de stock e atrasos nas entregas, estes negócios enfrentam um alto risco de falência, enquanto os grandes operadores conseguem absorver melhor o impacto. À medida que se aproxima o período de vendas mais importante do ano, que inclui a Black Friday e o Natal, os pequenos retalhistas nos Estados Unidos enfrentam uma crise de abastecimento. As tarifas sobre produtos chineses obrigaram muitas destas empresas a uma escolha difícil: absorver os custos mais elevados ou procurar novos fornecedores, uma alternativa que se tem revelado mais cara e demorada.
Como consequência, muitas lojas estão com stocks perigosamente baixos e enfrentam atrasos significativos nas entregas, comprometendo a sua capacidade de resposta à procura sazonal.
A situação é particularmente grave para este segmento, que, segundo uma análise da RapidRatings, viu as suas margens operacionais descer para valores negativos de -20,7%, colocando 36% destes negócios em alto risco de falência.
Em contraste, os grandes retalhistas, com maior escala e poder negocial, conseguem absorver mais facilmente estas flutuações.
A pressão sobre os pequenos operadores é agravada pelo facto de a época de novembro e dezembro representar, em média, um terço dos seus lucros anuais. O protecionismo comercial surge, assim, como uma ameaça direta à sobrevivência de milhares de pequenas empresas, que podem não conseguir competir durante a época mais crucial do ano.













