Numa análise às perspetivas económicas para 2026, a DBRS Morningstar adota um tom de cautela, contrastando com a visão mais otimista do ano anterior. A agência passou de um cenário com seis notações de crédito soberano com tendências positivas para uma situação atual com três tendências negativas e nenhuma positiva.
Esta mudança reflete a crescente preocupação com a estabilidade económica global.
Segundo a DBRS, a política comercial, particularmente o protecionismo oriundo dos EUA, será uma fonte de instabilidade, com a probabilidade de as taxas tarifárias médias aumentarem.
A agência adverte que, embora a maioria dos países tenha evitado, até agora, retaliar com tarifas compensatórias, essa postura pode mudar na ausência de acordos bilaterais.
A combinação de conflitos armados, tensões regionais e grandes desequilíbrios orçamentais em várias economias avançadas limita o espaço de manobra dos governos para responder a futuras recessões. Embora a DBRS espere que mais de 90% das suas notações de crédito soberano permaneçam estáveis nos próximos 12 meses, considera "pouco provável" que se repita o cenário de 2025, em que as subidas de 'ratings' superaram as descidas, sinalizando um ambiente de maior risco e menor previsibilidade para a economia mundial.













