A queda reflete a normalização das exportações após um pico inicial motivado pelo receio de novas tarifas, bem como o aumento contínuo das importações de energia dos EUA.
Dados do Eurostat revelam uma inversão na balança comercial entre a UE e os EUA ao longo de 2025.
Após um primeiro trimestre excecional, em que o excedente atingiu 81,2 mil milhões de euros, o valor caiu para 47,1 mil milhões no segundo trimestre e para 40,8 mil milhões no terceiro.
Este pico inicial é atribuído a um "aumento acentuado das exportações", com as empresas europeias a anteciparem as suas expedições devido à ameaça de novas tarifas aduaneiras por parte dos Estados Unidos.
Esta antecipação criou uma distorção temporária nos fluxos comerciais.
Simultaneamente, a UE continua a registar um défice no setor energético, uma tendência que se acentuou após a invasão russa da Ucrânia.
As importações de produtos energéticos norte-americanos, como o gás natural liquefeito (GNL), cresceram mais do que as de outras origens e mantiveram-se em níveis elevados, pressionando o saldo comercial europeu.
Apesar da queda, a UE mantém um excedente em setores como produtos químicos, máquinas e veículos, mas o desequilíbrio na energia continua a ser um fator estrutural que influencia negativamente a balança comercial.














