Adicionalmente, o valor total gasto pelo NHS em medicamentos deverá subir de 0,3% para 0,6% do Produto Interno Bruto (PIB) nos próximos 10 anos. Outra medida significativa é a limitação a 15% do montante que as empresas farmacêuticas devem reembolsar ao NHS para garantir que o sistema de saúde não ultrapassa o orçamento, um valor inferior aos mais de 20% do ano anterior. Como resultado, pela primeira vez em mais de duas décadas, o valor pago pelo serviço público de saúde britânico por medicamentos sofrerá um aumento.

O Secretário de Estado para os Negócios e Comércio do Reino Unido, Peter Kyle, salientou que o acordo assegura que as exportações farmacêuticas, que atingem pelo menos cinco mil milhões de libras anuais, “entrarão nos Estados Unidos sem tarifas, protegendo os empregos, impulsionando o investimento”.

Por sua vez, o porta-voz da Casa Branca, Kush Desai, considerou o acordo um “passo histórico para garantir que outros países desenvolvidos pagam finalmente a sua justa parte”.