A principal voz da contestação é a de Pedro Costa Ferreira, presidente da APAVT, que descreveu a situação como “vergonhosa sobretudo pelo embuste”.
Segundo o dirigente, estas taxas não deveriam ser designadas como tal, pois “não têm como contrapartida visível qualquer serviço”.
Adicionalmente, argumenta que o seu caráter não é puramente turístico, uma vez que “são pagas por quem anda a trabalhar pelo país, aumentando ainda mais os custos de contexto”. Esta visão reflete a preocupação de que as taxas estejam a penalizar não só os turistas, mas também a atividade empresarial que depende de deslocações. No congresso, que decorreu em Macau, a fiscalidade e a taxa turística foram apontadas como preocupações centrais para as agências de viagens, num contexto em que o setor, apesar de ser “criticado pela mediocridade reinante”, continua a ser mais competitivo que a economia nacional. A perceção da indústria é que, apesar do seu sucesso e resiliência, o turismo está a ser alvo de medidas que o “sangram” financeiramente, penalizando quem “por trabalhar mais e melhor, produz mais resultados”.













