A próxima reunião do BoJ é aguardada com grande expectativa, uma vez que a decisão sobre uma eventual subida das taxas de juro depende de uma visão mais estabilizada sobre as negociações tarifárias com os EUA.

Esta cautela reflete a preocupação com a saúde fiscal do país e o potencial impacto das tarifas no comércio e na economia japonesa.

A incerteza gerou uma reação nos mercados financeiros, com o rendimento dos títulos da dívida japonesa a 10 anos a atingir 1,91%, o nível mais alto desde julho de 2007.

Este aumento reflete as expectativas dos investidores de que o BoJ poderá ser forçado a subir as taxas de juro para conter as pressões inflacionárias, parcialmente influenciadas pelo ambiente comercial global. A situação demonstra como as decisões de política monetária de um banco central estão cada vez mais interligadas com as dinâmicas geopolíticas e comerciais.