A medida visa proteger empregos, impulsionar o investimento e fortalecer a indústria das ciências da vida no Reino Unido.
O entendimento prevê que o Reino Unido aumente em 25% o limite de preços a partir do qual considera os novos tratamentos demasiado caros e eleve a despesa total do Serviço Nacional de Saúde (NHS) em medicamentos de 0,3% para 0,6% do PIB nos próximos dez anos. Em contrapartida, os EUA concedem uma isenção de tarifas por três anos aos produtos farmacêuticos fabricados no Reino Unido. Esta é a primeira vez em mais de 20 anos que o valor pago pelo serviço de saúde britânico por medicamentos regista um aumento. A medida é estratégica para o Reino Unido, cujas exportações farmacêuticas para os EUA atingiram 11,4 mil milhões de libras nos 12 meses até setembro, representando 17,4% de todas as exportações de bens nesse período. O Secretário de Estado britânico para os Negócios e Comércio, Peter Kyle, considerou que o acordo “protegerá os empregos, impulsionará o investimento e abrirá caminho para que o Reino Unido se torne um centro global para as ciências da vida”. Do lado americano, o porta-voz da Casa Branca, Kush Desai, classificou o acordo como um “passo histórico para garantir que outros países desenvolvidos pagam finalmente a sua justa parte”, refletindo a pressão de Washington para uma partilha mais equitativa dos custos de inovação farmacêutica.













