Tarifas sobre veículos elétricos fabricados na China pressionam construtores europeus
As tarifas aplicadas a veículos elétricos (VE) produzidos na China estão a gerar desafios significativos para construtores europeus como a BMW e a Volkswagen, forçando-os a reavaliar as suas estratégias de produção e comercialização. A situação expõe o dilema da indústria automóvel europeia, que depende da produção de baixo custo na China para competir globalmente, mas enfrenta barreiras comerciais para importar esses mesmos veículos para a Europa. A BMW, por exemplo, enfrenta tarifas de quase 31% sobre os veículos elétricos que produz na China, incluindo os novos modelos MINI, o que afeta a sua rentabilidade num momento em que a procura por elétricos dá sinais de abrandamento. Por outro lado, a Volkswagen (VW), que consegue produzir um VE na China por cerca de metade do custo de produção noutros mercados, declarou que as tarifas europeias anulam essa vantagem económica, motivo pelo qual não planeia exportar os seus modelos chineses para a Europa. Em resposta, a VW Anhui, a sua produtora chinesa, apresentou uma proposta de compromisso a Bruxelas, que está a analisar a possibilidade de remover estas tarifas para o grupo alemão. Esta questão tarifária insere-se num contexto mais amplo de tensões comerciais, com a Europa a tentar proteger a sua indústria da crescente concorrência chinesa, enquanto as suas próprias empresas procuram otimizar as cadeias de produção globais.



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