A estratégia de Bruxelas visa reduzir o volume de importações de aço isentas de tarifas e aumentar significativamente as taxas aplicadas às quantidades que excedam as quotas estabelecidas. As novas regras preveem uma redução de 47% no volume de importação de aço isento de tarifas em relação aos números de 2024, fixando o novo limite em 18,3 milhões de toneladas.

Além disso, a taxa aplicada às importações que ultrapassem esta quota será elevada para 50%.

Estas ações surgem num contexto em que a indústria siderúrgica comunitária enfrenta uma forte pressão, não só devido às tarifas impostas pelos EUA sobre o aço e o alumínio europeus, mas também pela concorrência global.

Para proteger a sua indústria, a UE já tinha aplicado anteriormente "limites europeus às importações no setor".

A decisão de reforçar estas barreiras reflete a determinação de Bruxelas em garantir a sobrevivência e a competitividade do setor siderúrgico, considerado estratégico para a economia do bloco.

As medidas pretendem criar um ambiente concorrencial mais equilibrado, exigindo que os produtores externos enfrentem condições mais rigorosas para aceder ao mercado europeu, protegendo assim as empresas e os postos de trabalho na União Europeia.