Esta abordagem gerou fortes reações a nível internacional, que a qualificaram como protecionismo e "bullying económico".
O discurso do Presidente norte-americano foi marcado por declarações assertivas e diretas, como "Mas vamos tornar a América grande de novo, e tudo valerá a pena", ou apelos à força como "Não sejam fracos! Não sejam estúpidos! (…) Sejam fortes, corajosos e pacientes, e a grandeza será o resultado".
A justificação para as medidas era frequentemente ligada à proteção da indústria e do emprego nacionais, como no caso da autorização de venda de chips da Nvidia à China, que, segundo Trump, "apoiará o emprego nos Estados Unidos" e "fortalecerá a indústria de manufatura norte-americana".
Esta narrativa apresentava as tarifas não como um obstáculo, mas como um meio de negociação para alcançar acordos mais favoráveis, como sugerido na sua afirmação: "Há muitos países a telefonar, a beijar-me o rabo.
Estão mortinhos por negociar um acordo".
Em contrapartida, esta postura foi recebida com forte crítica por parte de outros atores globais. O porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, por exemplo, descreveu a política norte-americana como um ato de "unilateralismo, protecionismo e ‘bullying’ económico", evidenciando o choque entre a visão nacionalista de Washington e a defesa do multilateralismo por parte de outras potências.











