A negociação foi vista como um passo crucial para estabilizar a economia mundial, conforme reconhecido pela presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, que saudou a suspensão das tarifas recíprocas como "um passo importante".
O acordo surgiu na sequência de um ultimato da administração Trump, que ameaçou impor tarifas de até 30% sobre as importações europeias, levando a UE a preparar contramedidas no valor de 26 mil milhões de euros.
O entendimento final, embora tenha evitado o pior cenário, foi descrito como assimétrico.
A UE cedeu em pontos importantes, comprometendo-se a adquirir 750 mil milhões de dólares em energia norte-americana, incluindo gás natural e petróleo, e a investir mais 600 mil milhões de dólares nos EUA, um forte estímulo financeiro transatlântico.
O acordo prevê isenções para setores estratégicos como aeronaves, semicondutores, matérias-primas críticas e produtos farmacêuticos.
No entanto, as sobretaxas sobre o aço e o alumínio europeus mantiveram-se, sendo usadas por Washington como moeda de troca nas negociações sobre as leis digitais europeias, o que demonstra que, apesar do acordo, persistem pontos de fricção nas relações comerciais transatlânticas.












