A administração norte-americana justifica estas medidas com a necessidade de fortalecer a sua base industrial.

A política tarifária sobre metais eletrónicos e outros materiais foi uma marca das "mais recentes políticas norte-americanas".

A abrangência desta política poderá ser alargada, com a Casa Branca a avaliar a aplicação de tarifas sobre o cobre, para além da taxa de 50% já imposta a produtos semi-manufaturados. Esta possibilidade ganhou força depois de o Serviço Geológico dos EUA ter adicionado o cobre à sua lista de minerais críticos, considerando-o "vital para a segurança nacional e a economia".

As tarifas não funcionam apenas como uma barreira protecionista, mas também como um instrumento de pressão em negociações comerciais mais amplas.

Washington tem utilizado a manutenção das sobretaxas sobre o aço e o alumínio europeus como moeda de troca para obter concessões da UE noutras áreas, como a regulação do setor digital, demonstrando a natureza multifacetada da sua política comercial.