A imposição de tarifas sobre parceiros comerciais como o Canadá, México e, principalmente, a China, desencadeou uma "guerra comercial" que, segundo analistas, criou um dos ambientes económicos mais incertos desde a Segunda Guerra Mundial.
As consequências destas medidas são vastas e contraditórias. Por um lado, as "tarifas do Presidente Trump" são citadas como causa de volatilidade bolsista. Por outro, são vistas como um catalisador para o investimento interno nos EUA.
A retórica em torno desta política é forte, com o próprio Presidente a admitir que poderia haver "sofrimento" para o povo norte-americano, mas que "tudo valerá a pena" para "tornar a América grande de novo".
Esta abordagem gerou reações contundentes a nível internacional, com o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês a classificar a política como "'bullying' económico". A perceção de risco foi corroborada por figuras do setor financeiro, como Jamie Dimon, presidente do JPMorgan Chase, que descreveu o momento como o "ambiente geopolítico e económico mais perigoso e complicado desde a Segunda Guerra Mundial". Embora alguns analistas considerem que o impacto do "choque global das tarifas" foi "muito mais benigno do que se antecipava", a incerteza persiste, influenciando as decisões de investimento e as estratégias dos bancos centrais.













