Embora Bruxelas não tenha imposto uma data limite, o governo português optou por uma abordagem gradual para não provocar uma "subida do preço final do consumidor".

Na prática, parte das descidas no preço dos combustíveis que os consumidores poderiam sentir na bomba será anulada pelo aumento do imposto.

Por exemplo, no final de novembro, uma redução do desconto no ISP representou um "aumento efetivo do imposto por litro de cerca de 1,6 cêntimos para a gasolina e de mais de dois cêntimos para o gasóleo".

O primeiro-ministro, Luís Montenegro, defendeu a medida, afirmando que o governo está a "corrigir um desconto que tinha que ser corrigido, sem impacto no preço final ao consumidor", aproveitando as descidas significativas do preço do petróleo.

No entanto, a imprevisibilidade do mercado petrolífero torna "impossível dizer" quando o processo de reversão estará concluído.