O episódio de arranque da nova temporada não poupou críticas ao presidente dos EUA. Numa das cenas mais comentadas, Trump é retratado na cama com Satanás, queixando-se do tamanho do seu pénis. A sátira culminou na divulgação de um falso tempo de antena, onde um Donald Trump gerado por Inteligência Artificial se despe no deserto, enquanto o seu próprio órgão sexual, com rosto, declara: "O seu pénis é mini, mas o seu amor por nós é gigante". A reação da Casa Branca foi imediata, com a porta-voz Taylor Rogers a afirmar que a série "perdeu a relevância há 20 anos e está presa por fios". Em resposta, durante um painel na Comic-Con de San Diego, os criadores Trey Parker e Matt Stone reagiram com ironia: "Lamentamos imenso". O episódio também fez referência a polémicas recentes envolvendo a Paramount, empresa-mãe do canal Comedy Central, e a sua relação com Trump, nomeadamente o cancelamento do programa "The Late Show with Stephen Colbert". Este novo capítulo na longa história de controvérsias de "South Park" demonstra que, mesmo após quase três décadas, a série mantém a sua capacidade de provocar o poder e gerar debate público, utilizando o humor como ferramenta de crítica social e política.
