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Cultura e Entretenimento July 31, 2025

Teatro Nacional D. Maria II Toma Posição sobre Conflito em Gaza e Exige Reconhecimento do Estado Palestiniano

O Teatro Nacional D. Maria II (TNDM II) emitiu um comunicado oficial no qual rompe o silêncio sobre o conflito em Gaza, exigindo um cessar-fogo imediato e o reconhecimento do Estado Palestiniano. A direção artística, liderada por Pedro Penim, justifica a tomada de posição como uma resposta a uma realidade que se tornou "moralmente inaceitável".

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Numa declaração invulgar para uma instituição cultural desta envergadura, o TNDM II afirmou que "um teatro não é uma ilha" e que "a arte e a cultura não devem ser cúmplices da omissão, nem da indiferença". O comunicado, divulgado no final da temporada 2024/2025, reconhece que a postura de silêncio mantida durante meses se tornou "insustentável". A instituição declara solidariedade "com todas as vítimas deste conflito, e em particular com o povo palestiniano, cuja existência coletiva se encontra em risco". As exigências são claras: "um cessar-fogo imediato e permanente, da abertura plena à ajuda humanitária, da responsabilização internacional pelos crimes cometidos, da libertação de todos os reféns e do reconhecimento do Estado Palestiniano". A tomada de posição gerou reações diversas. O comentador Alberto Gonçalves, no jornal Observador, criticou a iniciativa, descrevendo-a como "virtuosismo de sofá" e uma "atitude narcisista, imodesta e inútil", questionando a eficácia e o propósito de tal comunicado. A decisão do teatro nacional marca um momento significativo de intervenção cívica por parte de uma entidade cultural de referência em Portugal, inserindo-se num debate mais vasto sobre o papel das artes perante as crises humanitárias globais.

ai briefingEm resumo
Numa tomada de posição invulgar para uma instituição cultural do seu calibre, o Teatro Nacional D. Maria II manifestou-se publicamente sobre o conflito em Gaza, alinhando-se com as vozes que pedem um cessar-fogo e o reconhecimento da Palestina. A decisão gerou debate, com apoios à sua responsabilidade cívica e críticas à sua utilidade e motivação.

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