A decisão do júri, composto por figuras como Pedro Sobrado e Alexandra Moreira da Silva, foi unânime e já recebeu a aprovação da Ministra da Cultura, Margarida Balseiro Lopes. Victor Hugo Pontes, natural de Guimarães, sucede a Nuno Cardoso e é reconhecido pelo seu "percurso consistente e vibrante, reconhecido nacional e internacionalmente". O júri destacou a sua abordagem multidisciplinar, que cruza teatro, dança, artes plásticas e cinema, e a sua capacidade de pensar o palco como "um espaço vivo de experimentação formal, de reflexão crítica e de responsabilidade social". A sua candidatura alinha-se com a Carta de Missão do TNSJ, propondo um caminho focado em cinco eixos: renovação de repertório, valorização da criação emergente, diversificação de linguagens e públicos, reforço da dimensão educativa e descentralização com afirmação internacional. Com uma vasta experiência, incluindo a direção artística da associação cultural Nome Próprio e colaborações com Nuno Cardoso, a nomeação de Pontes é vista como uma aposta na continuidade da inovação e na abertura do TNSJ a novas estéticas e públicos, consolidando o seu papel como uma das mais importantes instituições teatrais do país. O início de funções está previsto para breve, num prazo máximo de três meses após a deliberação.
