A decisão surge após a TVI, que inicialmente havia confirmado o projeto, ter recuado devido a divergências contratuais com o autor.
A disputa pelos direitos da história verídica que inspirou a aclamada série de ficção da Netflix tornou-se um dos assuntos mais comentados na indústria televisiva portuguesa.
A TVI, através de José Eduardo Moniz, tinha anunciado a produção de um documentário baseado no livro de Rúben Pacheco Correia, que inclui entrevistas exclusivas com os protagonistas reais do caso. No entanto, a estação de Queluz de Baixo emitiu um comunicado a informar que reviu a sua posição “após analisar o contexto contratual pretendido pelo autor, em particular, as contrapartidas não financeiras”.
Pouco depois, a CMTV anunciou ter garantido o projeto, que estava a ser disputado por vários operadores.
Rúben Pacheco Correia justificou a sua escolha, afirmando: “Aceitei a proposta da CMTV porque, mais do que uma proposta financeira, garantiram-me a possibilidade de estar envolvido no projeto até à sua emissão”. O canal do grupo Medialivre planeia agora produzir uma série de três a cinco documentários originais e exclusivos, com emissão prevista ainda para este ano, assegurando também os direitos de comercialização junto de plataformas de streaming.