A sua interpretação emotiva e tecnicamente apurada conquistou os mentores e o público, ilustrando o sucesso do formato em celebrar o talento intergeracional.
A dupla apresentou uma versão do tema “No Rancho Fundo”, de Miguel Araújo, que levou os mentores Anselmo Ralph e Mickael Carreira a virarem as suas cadeiras. Os jurados destacaram a qualidade musical da performance, com Anselmo Ralph a comentar: “Nota-se que vocês são realmente músicos. Há muito pormenor naquilo que vocês fizeram”.
Após a deliberação, Cândido e Pedro Miranda escolheram integrar a equipa de Mickael Carreira, avançando para a fase seguinte da competição.
O sucesso de atuações como esta contrasta com o debate em torno do formato “The Voice Kids”, também abordado num dos artigos, que levanta questões sobre a exposição de crianças a um ambiente competitivo e mediático.
A peça crítica aponta para os potenciais prejuízos ao desenvolvimento emocional e psicológico dos mais novos, sublinhando a “competição prematura e pressão emocional” inerentes ao programa.
Assim, enquanto a versão “Gerações” é celebrada por momentos de união familiar e talento partilhado, o universo “The Voice” não está isento de escrutínio sobre o seu impacto nos participantes mais jovens.