A produção, que chegou à Disney+ a 14 de agosto, foi recebida com grande expectativa e críticas favoráveis, sendo apontada como a potencial “série do verão”. Criada por Noah Hawley, conhecido pelo seu trabalho na adaptação televisiva de “Fargo”, e com produção executiva do realizador do filme original, Ridley Scott, a série funciona como uma prequela, situando a sua ação em 2120, dois anos antes dos eventos do filme de 1979. A narrativa foca-se no que acontecia na Terra antes do fatídico encontro da tripulação da Nostromo com o xenomorfo, combinando conspiração corporativa com terror biológico.
Hawley explicou a necessidade de aprofundar a mitologia do monstro para um formato mais longo: “Numa série com 10 horas.
Os monstros têm que existir por alguma razão”.
A trama segue Wendy (Sydney Chandler), a primeira híbrida com corpo sintético e consciência humana, que sobrevive à queda de uma nave na Terra e se junta a uma missão de resgate. A rivalidade entre as megacorporações Weyland-Yutani e a emergente Prodigy serve de pano de fundo para a introdução de novas criaturas, além dos temidos xenomorfos.
A crítica internacional elogiou a série, que alcançou 94% de aprovação no Rotten Tomatoes, sendo descrita como “terrivelmente assustadora e visualmente inovadora”. Publicações como a “Empire” destacaram-na como “uma prequela rara que existe para enriquecer a história original”, enquanto a “Rolling Stone” considerou que Hawley transformou um conceito difícil de adaptar à televisão num formato “entusiasmante, estranho e surpreendente”.