O autor recusou a proposta, e a TVI emitiu um comunicado a cancelar o projeto.

Pouco depois, foi anunciado que a CMTV iria transmitir o documentário em outubro.

A polémica escalou quando foi revelado que um jornalista da TVI contactou os advogados de Antonino Giuseppe Quinci, o traficante italiano protagonista do documentário, para tentar obter uma entrevista. Esta abordagem foi feita apesar de a TVI ter conhecimento do contrato de exclusividade que Quinci tinha com Pacheco Correia. Segundo uma fonte, a estação ter-se-á mostrado disponível para pagar pela entrevista e cobrir uma eventual indemnização pela quebra de contrato.

Os advogados de Quinci responderam formalmente, com conhecimento dos diretores da TVI e da CMTV, reiterando a exclusividade dos direitos detidos por Rúben Pacheco Correia e avisando para as possíveis consequências judiciais de qualquer violação contratual.

O caso expõe a intensa competição entre os canais por conteúdos exclusivos.