A disputa renhida, muitas vezes decidida por margens mínimas, tornou a luta pelo domínio do mês particularmente volátil.

Diversos fatores contribuíram para este reequilíbrio de forças.

Um dos elementos apontados para a subida da TVI foi o “Big Brother Verão”, cujo “casting mais trauliteiro mudou as condicionantes televisivas do mês de agosto”, segundo análises citadas. A capacidade do reality show de gerar controvérsia e debate público parece ter impulsionado os resultados da estação de Queluz de Baixo.

Os relatórios diários e semanais mostraram uma alternância na liderança, com a SIC a vencer uns dias e a TVI outros, por vezes com apenas uma décima de diferença no share.

Esta batalha taco a taco demonstra a sensibilidade do mercado às apostas de programação de cada canal.

Em simultâneo, os dados confirmam uma tendência consolidada: o consumo de canais por subscrição (Cabo) continua a dominar, representando a maior fatia do share televisivo e colocando uma pressão acrescida sobre os canais generalistas para inovarem e cativarem o público.