Esta interação, marcada por sentimentos não resolvidos e ciúmes, capturou a atenção do público e dominou o debate em torno do reality show da TVI.

A tensão foi deliberadamente explorada pela produção do programa, que atribuiu uma missão específica a Afonso Leitão e à sua ex-namorada, Jéssica Vieira, para que passassem 24 horas inseparáveis, testando os limites emocionais de Catarina Miranda.

A reação desta não tardou, manifestando-se em lágrimas e confrontos diretos, onde admitiu os seus sentimentos por Afonso.

Este, por sua vez, confessou a Maria Botelho Moniz a dificuldade em abordar temas sentimentais, especialmente sob a pressão de Catarina. A situação gerou uma onda de críticas por parte de comentadores externos. Susana Areal, especialista em comportamento humano, acusou a produção de "explorar o sofrimento de quem carrega o programa", considerando a missão uma estratégia para gerar conteúdo à custa do bem-estar dos concorrentes. Em contraste, outras figuras, como Marta Cruz, analisaram a situação de uma perspetiva puramente televisiva, afirmando que a missão "foi benéfico para os espectadores, mas para eles não foi".

Esta controvérsia ilustra o dilema ético frequentemente associado aos reality shows, onde a linha entre entretenimento e exploração emocional se torna ténue, transformando as relações pessoais dos participantes no principal produto de consumo para a audiência.