A produção, que mistura atores reais com bonecos de peluche, apresenta uma sátira social e política num universo onde os peluches são uma minoria discriminada.
A série, cujo acrónimo significa Frente Espetacular pela Liberdade Peluda, aborda temas como a desigualdade, a exclusão e a luta por direitos civis através de uma premissa absurda e irreverente. Num país onde convivem humanos e bonecos, estes últimos são considerados cidadãos de segunda, lutando por direitos básicos como o acesso a programas de lavagem para "Delicados" ou representação política.
A produção conta com um elenco de renome, incluindo Anabela Moreira, Diogo Morgado, Inês Aires Pereira e Inês Castel-Branco, que contracenam com cerca de 40 bonecos construídos pela companhia S.A. Marionetas.
O realizador Manuel Pureza descreve a série como uma purga após dez anos a dirigir novelas, usando o humor para criticar modelos sociais e políticos.
A atriz Diana Nicolau, que participa no projeto, sublinha que "fala-se a brincar de coisas muito sérias".
"FELP" é exibida em horário nobre na RTP1 e está também disponível na plataforma de streaming HBO Max, representando uma aposta da estação pública num formato de humor diferenciador e com potencial para gerar debate, seguindo a fórmula de sucesso dos seus criadores.