A produção, que mistura atores reais com marionetas, utiliza o humor e o 'nonsense' para abordar temas sociais complexos como a discriminação, a identidade e a empatia.
A premissa de "FELP" apresenta um país onde bonecos de peluche convivem com humanos, mas são tratados como cidadãos de segunda classe. Para lutar pelos seus direitos, como o acesso a programas de secagem de roupa para “Delicados”, criam a FELP (Frente Espetacular pela Liberdade Peluda).
A série é descrita como “um reflexo em bruto do estado pouco empático a que a sociedade portuguesa chegou”. O realizador Manuel Pureza considera que a série, apesar do seu tom cómico, é fundamentalmente sobre “a diferença, identidade e empatia”.
O elenco humano conta com nomes como Anabela Moreira, Diogo Morgado, Inês Aires Pereira e Diana Nicolau, que contracenam com cerca de 40 marionetas construídas pela companhia alcobacense S.A. Marionetas.
Após o sucesso estrondoso de “Pôr do Sol”, que satirizava os clichés das telenovelas, a equipa criativa volta a apostar num formato inovador e subversivo, usando a comédia para colocar “o dedo na ferida” de questões sociais polarizadoras.