pela ABC, após comentários sobre o assassinato do ativista conservador Charlie Kirk, gerou uma onda de choque no panorama mediático norte-americano e internacional, levantando um intenso debate sobre a liberdade de expressão e a pressão política sobre os media. O caso teve origem quando Kimmel, no seu monólogo, criticou o que considerou ser uma "capitalização política" da morte de Kirk por parte do movimento MAGA, apoiante de Donald Trump.
A estação ABC suspendeu o programa após forte pressão, nomeadamente do presidente da entidade reguladora das comunicações dos EUA (FCC), Brendan Carr, que ameaçou a Disney, empresa-mãe da ABC, com responsabilização.
O Presidente Donald Trump celebrou publicamente a decisão, afirmando que Kimmel "foi despedido porque tinha más audiências" e "não é uma pessoa talentosa", ao mesmo tempo que pedia o cancelamento de outros programas de humoristas críticos da sua administração.
A situação desencadeou uma forte onda de solidariedade entre os seus pares; comediantes como Jon Stewart, Stephen Colbert e Jimmy Fallon abriram os seus programas com referências explícitas ao sucedido, alegando "censura" e defendendo a liberdade do colega.
Em Portugal, o humorista Nuno Markl reagiu publicamente, classificando a suspensão como um ato de "fascismo" e defendendo que Kimmel "não disse uma única palavra ofensiva para o falecido ou a família deste; o seu pecado foi um simples comentário político carregado de verdade". A controvérsia levou a manifestações nos Estados Unidos, com centenas de pessoas a protestarem contra o que consideram ser um ataque à liberdade de expressão e acusando a ABC de "cobardia" e de ceder à pressão da Administração Trump.














