A notícia foi anunciada pela Casa do Artista, instituição onde residia, que o recordou como "o Menino Luís", um intérprete "que a todos marcou pelas inúmeras interpretações".
Nascido em Lisboa a 22 de março de 1934, Luís Alberto iniciou a sua carreira de forma amadora, mas rapidamente se profissionalizou, subindo ao palco do Teatro Nacional pela mão de Amélia Rey Colaço. A sua vasta carreira teatral inclui peças marcantes como 'Desperta e Canta' e 'O Render dos Heróis', tendo sido distinguido em 2003 com um Globo de Ouro de Melhor Ator de Teatro pela sua participação em 'Copenhaga'. Na televisão, a sua presença foi constante desde a década de 1960, participando em séries icónicas como 'Duarte&Companhia', 'Zé Gato', 'Inspector Max' e 'Conta-me Como Foi'. Mais recentemente, integrou o elenco de várias telenovelas de sucesso, como 'Jardins Proibidos', 'Laços de Sangue' e, a sua última, 'Sangue Oculto' da SIC, em 2022-23.
No cinema, participou em filmes como 'Dom Roberto' (1962) e 'A Fuga' (1978).
A sua morte gerou inúmeras reações de pesar no meio artístico, com colegas como a atriz Sofia Alves a expressarem a sua tristeza pela perda de um ator que "vai deixar muitas saudades". A sua longevidade e versatilidade fizeram dele uma figura respeitada e querida por várias gerações de espetadores e profissionais.














