A controvérsia em torno da presença israelita tem vindo a intensificar-se, com as emissoras públicas de Eslovénia, Espanha, Irlanda, Islândia e Países Baixos a declararem que não participarão no evento se Israel for um dos concorrentes. A RTVE de Espanha foi a primeira do grupo "Big 5" a anunciar o boicote, enquanto a Avrotros dos Países Baixos justificou a sua posição com as "graves violações da liberdade de imprensa" por parte de Israel e a alegada "interferência comprovada durante a última edição".

Outros países como a Bélgica, Suécia e Finlândia também estão a considerar a sua posição.

Em contraste, a Áustria, país anfitrião em 2026, e a Alemanha lamentaram os apelos ao boicote, defendendo que o evento deve ser uma "celebração de entendimento entre os povos".

A UER já excluiu países no passado, como a Bielorrússia em 2021 e a Rússia em 2022, após a invasão da Ucrânia.

A decisão de submeter a participação de Israel a uma votação reflete a profunda divisão dentro da organização e a pressão política que o concurso enfrenta.