Nascido em Lisboa em 1934, Luís Alberto iniciou a sua carreira de forma amadora, mas rapidamente se profissionalizou, tendo sido impulsionado por figuras como Amélia Rey Colaço. A sua trajetória no teatro é vasta, com participações em peças marcantes como "Desperta e Canta" e "Todos Eram Meus Filhos".

O seu talento foi reconhecido em 2003, quando venceu o Globo de Ouro de Melhor Ator de Teatro pela peça "Copenhaga".

Na televisão, a sua presença foi igualmente notável e transversal a várias gerações.

Participou em séries icónicas como "Duarte&Companhia", "Zé Gato" e "Conta-me Como Foi", e integrou o elenco de inúmeras telenovelas de sucesso, incluindo "Jardins Proibidos", "Inspector Max", "Laços de Sangue" e, mais recentemente, "Sangue Oculto" (2022-23), demonstrando uma longevidade profissional notável. No cinema, trabalhou com realizadores como Ernesto de Sousa em "Dom Roberto" (1962) e Luís Filipe Rocha em "A Fuga" (1978).

A Casa do Artista, ao anunciar o seu falecimento, recordou-o como "o Menino Luís", sublinhando o carinho que o público e os colegas nutriam por ele.

O seu legado perdurará através das inúmeras obras em que participou, que constituem um importante acervo da história da representação em Portugal.